quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Eita, ela chorou, não foi? Chorou... Chorou muito como uma criança que se admira com Estórias de amor que acontecem longe do mar e perto do dia. Enquanto ele nascia, ela chorava. Enquanto ele crescia e alumiava o silencio da sua cidade, ela chorava sem pensar que em alguma hora teria de levantar daquele lugar, daquele chão emerso sem perguntar se existiria o depois. Sabe o que foi? Ela só estava descobrindo coisas mais sobre a vida. Ela chorava, sabia o quanto doía.
Talvez, ela tivesse gostando de deitar no medo, de ouvir teus segredos e de se sentir assim, amada. Talvez, fosse receio ou excesso de desejo. Acontecidos foram e ela ficou pra recomeçar... Acontece que você foi inesperado. Talvez ela tivesse se perguntado por que você não chegou antes ou por que ela se deixou errar, já que foi sempre tão aspirado?
Ela chorava, porque dois lábios que se entendiam se beijavam e se queriam. Eita, aposto que foi êxtase e imersão. Ela queria aprender com você e sabe que pode ensinar como fazer um coração distraído transbordar pelas veredas oculares a felicidade de um bem querer passar a saber o que é ser e amar de verdade.
vitoria Fulô delira
AAaaahhh de você, os olhos, ela não esconde.
Nesse mar de estrelas obscuras
e na prisão, as verdades omissas.
Desespero cala em solidão
é a repressão das almas promíscuas.
E esse Pai nosso, a Ave Maria
estupra, vem matando pelo terço
tantas famílias de mente vazia
tantos sonhos castrados desde o berço
Oh pai, deixai esse povo sorrir seu gozo
pra que não viva, chorando, lamentoso
na busca de seres sobrehumanos
não torna os corpos túmulos tristonhos
deixai viver delírios e sonhos
mesmo que se dissolvam após o banho
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Esse sabe das coisas...
"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez nem mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam.
Caio F. Abreu
você deixa...
Vitoria fulô
Sou pra você uma responsabilidade. você me treme os nervos e eu deixo
escapar inteiras verdades. você no meu colo é o berço das minhas vontades em todas as manhãs, mas sabe que a gente não se deixa... Cadeira... Fura o meu juízo, antes, indeciso e, hoje, prende meu choro de mulher, pois você meu deu braços, colo, leito
pro meu conforto e canto, descanso e não me importo: Acho que o mundo pensa que eu preciso do ator mais bonito pra viver um amor indefinido desse de tela de cinema. E eu te peço... Cuida dos meus sonhos.
vitoria fulô
Depois de ter você posso vir a estranhar o depois que é sempre o logo mais que a gente não quer ver. Às vezes se quer dizer o que o coração não está preparado pra dizer. À vezes se quer ouvir o que nem se cogitou sentir, e depois? Como há de ficar quem acreditou? Foi, mas é preciso aceitar que acreditar é fundamental. Mas sabe que, às vezes, é necessário “encurtar os arrudeios” As coisas podem tomar proporção sobrenatural e, quem terá o controle, nas mãos? Afinal, a extinção é normal e o futuro existe. vitoria fulô
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