quarta-feira, 19 de janeiro de 2011


Eita, ela chorou, não foi? Chorou... Chorou muito como uma criança que se admira com Estórias de amor que acontecem longe do mar e perto do dia. Enquanto ele nascia, ela chorava. Enquanto ele crescia e alumiava o silencio da sua cidade, ela chorava sem pensar que em alguma hora teria de levantar daquele lugar, daquele chão emerso sem perguntar se existiria o depois. Sabe o que foi? Ela só estava descobrindo coisas mais sobre a vida. Ela chorava, sabia o quanto doía.
Talvez, ela tivesse gostando de deitar no medo, de ouvir teus segredos e de se sentir assim, amada. Talvez, fosse receio ou excesso de desejo. Acontecidos foram e ela ficou pra recomeçar... Acontece que você foi inesperado. Talvez ela tivesse se perguntado por que você não chegou antes ou por que ela se deixou errar, já que foi sempre tão aspirado?
Ela chorava, porque dois lábios que se entendiam se beijavam e se queriam. Eita, aposto que foi êxtase e imersão. Ela queria aprender com você e sabe que pode ensinar como fazer um coração distraído transbordar pelas veredas oculares a felicidade de um bem querer passar a saber o que é ser e amar de verdade.

vitoria Fulô delira

AAaaahhh de você, os olhos, ela não esconde.

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